Coluna Gilson Alves

O fim de uma era

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A Rede Globo não transmitirá mais a Fórmula 1 a partir do ano que vem. A emissora não renovou os direitos de exibição da competição automobilística para 2021, o que pode ser considerado o fim de uma era. Os motivos para a parada não foram oficialmente divulgados, mas, para quem é da área, é possível enumerar alguns fatores, ao menos para os brasileiros: a audiência, no nosso país, acredito já não ser a mesma de décadas anteriores. Não há mais pilotos brasileiros na disputa, e com todo o respeito, os últimos que frequentaram a categoria não empolgavam torcedor nenhum.

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Eu, particularmente, não sou um fã de automobilismo, mas vivi cinco ou seis anos (até a morte de Ayrton Senna, em 1º de maio de 1994), em que meu pai me chamava todos os domingos para assistir as corridas, e isso me marca muito. A frase que ele dizia era sempre a mesma: "Vem ver o Senna correr". Nesse curto período, mesmo fazendo um bom tempo, e eu sendo uma criança na época, lembro do quanto a Fórmula 1 era valorizada, principalmente pela existência do Senna, maior ídolo brasileiro que eu presenciei no esporte. Sua morte, no auge da carreira, foi trágica, e isso pode, também, ter influenciado para que muitos telespectadores desistissem da Fórmula 1. Pelo menos os da minha geração.

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A Globo começou a transmitir a Fórmula 1 em 1972, e desde 1981 exibe as provas continuamente e com exclusividade na televisão aberta. A emissora registrou os títulos mundiais de Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna. 

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